Fonte: Facebook do site Procorrer |
No meu facebook essa semana recebi uma dica muito legal do prof. Roberto, que além de lecionar na ESALQ, também arranja um tempinho para correr e de vez em quando dar uma espiadinha aqui no blog. Vou colocar na íntegra o texto que ele me mandou sobre o vocabulário usado pelos corredores Brasil afora. Este texto me fez lembrar das diversas vezes que fiquei sem entender algumas palavras usadas pelo pessoal mais rodado, principalmente no início da minha vida de corredor. E tenho certeza que alguns de vocês vão entender do que estou falando. rs!
A Corrida tem seu vocabulário próprio e muitas vezes pode te
deixar “boiando” nas conversas durante os treinos e provas. Ou, mesmo, sem
entender uma instrução do seu treinador. Para acabar com qualquer dúvida vamos
contar algumas expressões:
• Bater
contra o muro: expressão utilizada por maratonistas, refere-se à marca dos 30
km, quando a sensação de esforço para completar a prova é tamanha que muitos
dizem se assemelhar a correr de encontro a uma parede.
• Coelho:
corredor contratado pelos organizadores de corridas para ditar o ritmo dos
atletas durante a prova, e serve de referência para os outros atletas. Também é
chamado de marcador de ritmo, ou pacemaker.
• Core:
região que engloba quadril, abdome e lombar. É considerado o centro de estabilização
e produção de força do corpo.
• Educativos:
são exercícios de saltos e elevação dos joelhos que contribuem para melhorar a
coordenação, a postura, a eficiência e a economia na execução dos movimentos da
corrida.
• Estar no
caixote: expressão utilizada em alguns estados brasileiros, refere-se ao
momento da largada em que os corredores ficam cercados por outros atletas mais
lentos e não conseguem imprimir o ritmo desejado desde o início.
• Fartlek:
tipo de treino em que o corredor alterna ritmos fortes e leves a cada
determinado espaço de tempo ou distância, mas sem fazer intervalos.
• Intervalado:
também conhecido como treino de tiro, tem como principal finalidade melhorar a
resistência ao ácido lático e a velocidade do corredor.
• Jogger:
pessoa que pratica a corrida apenas por prazer, bem-estar ou para perder peso,
sem se preocupar com o desempenho.
• Longão:
tipo de treino em que o principal objetivo é percorrer longas distâncias em um
ritmo constante.
• Marcha
atlética: É uma caminhada em alta velocidade, em que o atleta não pode tirar os
dois pés do solo ao mesmo tempo.
• Overtraining:
ocorre quando o atleta exagera em seus treinamentos e não respeita o descanso
adequado.
• Pace
(pronuncia-se “peice”): é o ritmo que o corredor imprime durante uma prova ou
treino, medido em minutos por quilômetro (min/km).
• Pipoca:
atleta que participa de uma corrida sem ter feito a inscrição para a prova.
• Quebrar:
palavra utilizada quando um atleta perde as forças e não consegue completar uma
prova ou treino, ou precisa diminuir o ritmo para conseguir chegar até o final.
• Regenerativo:
treino de baixa intensidade que funciona como um descanso ativo para o corpo.
• Rodagem:
treino de corrida com distância variável e ritmo constante com intensidade leve
ou moderada.
• Solto:
corrida leve e sem se preocupar com o ritmo. Geralmente é utilizada no
aquecimento, desaquecimento ou treino regenerativo.
Legal! mas faltaram os tipos de pisadas: pronada, neutra , supinada, tipo de arco do pé, e explicar que São silvestre não é maratona!!!!
ResponderExcluirvaleu!
Eduardo Hara
Valeu pela visita Dr!!
ResponderExcluirVou preparar um post somente falando sobre tipos de pisada. Acho importante!
Quanto à São Silvestre não ser uma maratona, estamos fazendo o possível para desmistificar isso! hehehehe
Abraços!